quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Eu te amo tanto...

Eu te amo tanto como se sempre esti­vesse te dizendo adeus. Quando estou só demais, uso guisos ao redor dos tornozelos e dos pulsos. Então quase cada um de meus pensamentos se externam e voltam para mim como respostas. Minha mais tênue energia faz com que eles logo vibrem estremecendo em luz e som. Eu tenho que ser minha amiga, senão não agüento a solidão. Quando estou sozinha procuro não pensar porque tenho medo de de repente pensar uma coisa nova demais para mim mesma. Falar alto sozi­nha e para "o quê" é dirigir-se ao mundo, é criar uma voz potente que consegue — consegue o quê? A res­posta: consegue o "o quê". "O quê" é o sagrado sacro do universo.


Um Sopro de Vida

Um comentário:

Anna V. disse...

que lindo!