terça-feira, 24 de março de 2009

Ler poesias

Um dia desses acordei com uma moleza de gripe e depois do café voltei pra cama. Olhei então que era um bom momento para ler as poesias de Emily Brontë. Como ela me compreende, Lúcio, tenho vontade de dizer assim. Há tanto tempo que eu não lia poesia, tinha a impressão de ter entrado no céu, no ar livre. Fiquei até com vontade de chorar, mas felizmente nao chorei porque quando choro fico consolada, e eu não quero me consolar dela, nem de mim.

Carta à Lúcio Cardoso, Nápoles, 07-02-45

Um comentário:

Dani (ela) disse...

ela é tão contravensão que busca não chorar quando tem que...

nós não, 'fracas' nos afogamos rss.