sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mulher com seu amante

{...} Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar...Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. Ás vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.

Felicidade Clandestina

Um comentário:

Dani (ela) disse...

pqp... donde essa muié tirava tanto?

nada a dizer.

bjim xará.